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Lua Nova: aquário II

  • ayraokuzono
  • 11 de fev. de 2021
  • 1 min de leitura

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Me encontro no beco, acompanhada do amor e da consciência que não me pertencem. Aprendi, mas gostaria de fazer o movimento contrário. Desejo desnecessário de querer ser menos. Menos consciente, sádica, cansada, eu! Contando o tempo, através da duração de cada música. Algumas recitam clássicos literários, quando percebo, já escutei-as mais vezes do que posso contar. Ressonância de outras vidas, transmitidas por um simples aparelho auditivo. Histórias que me atravessam e refletem, do outro lado, no espalho do cotidiano. Se fosse permitida a ser só eu, que nada mais me fosse devido ou cobrado, eu seria bicho. Suja de barro, descalça, nua, calada, fazendo barulho só do lado de dentro. Quem me dera ser só eu. O mundo não conseguiria aguentar ou, duraria para sempre. Seria em tons naturais, luzes espectrais, nós.


 
 
 

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